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A Bíblia Sagrada, Tradução para Tradutores - Atos - Atos 27

Atos 27:16-44

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16O navio passou por uma ilhota chamada Cauda. Passamos ao longo da ilha, que protegia o navio do vento. Então, enquanto o navio navegava, os marinheiros levantaram o bote da água e o amarraram no convés. Mas o vento forte dificultou essa manobra.
17Depois de recolherem o bote para o navio, os marinheiros amarraram o casco do navio com cordas para fortalecer o navio. Os marinheiros tinham medo de que, por causa do vento que empurrava o navio, este pudesse bater nos bancos de areia perto do litoral da Líbia e ficar encalhado lá. Portanto arriaram a vela maior para demorar o movimento do navio. Mesmo assim, o navio continuava em movimento, empurrado pelo vento {o vento continuava empurrando o navio}.
18O navio continuava a ser jogado ao léu pelo vento e as ondas {O vento e as ondas continuavam jogando o navio ao léu}, portanto no dia seguinte os marinheiros começaram a jogar para o mar a mercadoria do navio.
19No terceiro dia do vento tempestuoso, os marinheiros jogaram para o mar a maior parte das velas, cordas e mastros, na tentativa de tornar o navio mais leve.
20O vento continuava soprando muito forte, e o céu estava cheio de nuvens escuras, dia e noite. Não pudemos ver o sol nem as estrelas por muitos dias, por isso não conseguimos determinar com precisão onde estávamos. Outrossim, o vento continuava soprando violentamente. Finalmente nós concluímos (excl) que morreríamos no mar.
21Fazia muitos dias que nós passageiros não comíamos nada. Então, um dia Paulo se levantou diante de nós e disse: “Bom, meus amigos, vocês deveriam ter-me escutado quando lhes disse que não deveríamos (incl) navegar de Creta. Então todos teríamos ficado a salvo, e o navio e sua carga estaríam em boas condições LIT.
22Mas agora, eu lhes peço, não tenham medo, pois nenhum de nós morrerá. A tempestade só destruirá o navio.
23Sei disso, pois ontem à noite Deus, a quem eu pertenço e sirvo, mandou um anjo, que ficou a meu lado.
24O anjo me disse: ‘Paulo, não tenha medo! Você deve ir a Roma e se apresentar diante do Imperador lá para ele o julgar. Escute! Deus lhe concedeu que todos os seus companheiros de viagem também sobrevivam’.
25Portanto, tenham bom ânimo, amigos meus, pois creio que Deus fará isso, exatamente como me foi dito {como o anjo} me disse.
26Contudo, o navio será arrastado para alguma ilha, e nós (incl) ficaremos na praia lá”.
27Quatorze dias depois do início da tempestade, à noite, o navio continuava flutuando ao léu {o vento continuava empurrando o navio} pelo Mar Adriático. Por volta da meia-noite, os marinheiros sentiram que o navio estava se aproximando de terra.
28Por isso, mediram a profundidade da água, fazendo descer uma corda com um peso na ponta. Quando puxaram a corda, tiraram as medidas e viram que a água tinha 37 metros de profundidade. Um pouco mais adiante, jogaram a corda novamente. Desta vez, viram que a água tinha apenas 28 metros de profundidade.
29Eles tinham medo que o navio batesse contra as rochas, portanto jogaram no mar quatro âncoras da popa do navio e continuaram orando/desejando que amanhecesse logo para que pudessem ver para onde flutuava o navio.
30Alguns dos marinheiros planejavam escapar do navio, portanto baixaram o bote no mar. Para evitar que alguém descobrisse o que estavam tentando fazer, eles faziam de conta que tentavam jogar umas âncoras da proa do navio.
31Mas Paulo disse ao oficial e aos soldados do exército: “Se os marinheiros não ficarem a bordo, vocês não têm nenhuma esperança de serem salvos”.
32Por isso, os soldados cortaram as cordas e deixaram o bote cair na água.
33Pouco antes da madrugada, Paulo pediu para todas as pessoas no navio comerem alguma coisa. Ele disse: “Durante os últimos catorze dias vocês estão esperando e observando, sem comerem nada.
34eu peço-lhes que comam algo agora. Nós (incl) precisamos proceder assim para permanecermos vivos. Digo isto porque sei que nenhum de vocês se afogará IDM”.
35Depois de Paulo dizer isso, enquanto todos o olhavam, ele tomou algum pão e deu graças a Deus pela comida. Então partiu o pão em pedaços e começou a comer uma parte dele.
36Nós outros ganhamos coragem, portanto todos (excl) comemos algo.
37Houve no navio um total de 276 pessoas SYN.
38Após todos terem comido o quanto quisessem, jogaram no mar a carga de cereais que o navio carregava, tornando o navio mais leve.
39De madrugada, nós (excl) conseguimos enxergar terra, mas os marinheiros não reconheceram o local. Contudo, puderam ver que havia uma baía e uma boa praia de areia à beira da água. Eles pretendiam, se possível, fazer o navio encalhar naquela praia.
40Por isso alguns dos marinheiros cortaram as cordas, deixando as âncoras caírem na água. Ao mesmo tempo outros marinheiros desataram as cordas que amarravam o(s) leme/remos, para que pudessem dirigir o navio novamente. Então os marinheiros içaram a vela da proa para que o vento pudesse empurrar o navio para frente. O navio seguiu na direção da praia.
41Mas ele bateu num banco de areia. A proa do navio ficou encalhada lá, sem poder mexer, e grandes ondas bateram contra a popa do navio, a qual começou a se despedaçar {começando a despedaçá-la}.
42Os soldados disseram uns aos outros, “Vamos matar todos os presos no navio, para que eles não escapem a nado”. Eles pretendiam fazer isso porque tinham certeza de que os oficiais iriam matá-los se deixassem os presos fugirem.
43Mas o oficial Júlio desejava poupar Paulo, portanto impediu que os soldados fizessem aquilo que tencionavam fazer. Pelo contrário, ele mandou primeiro que todos os que soubessem nadar fossem pular na água e nadar até a praia.
44Depois, mandou que os outros se segurassem em tábuas ou pedaços do navio e se dirigissem à terra. Nós (excl) fizemos aquilo que o oficial mandou, e assim todos chegamos sãos e salvos em terra.

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